terça-feira, 21 de abril de 2009

O espectro electromagnético



A figura representa uma larga gama de frequências e comprimentos de onda da radiação electromagnética: é o espectro electromagnético. Cada parte do espectro electromagnético tem aplicações que lhe estão associadas, que vão desde as linhas de alta tensão operando em 50 Hz, até aos raios X e raios gama que têm frequências muito altas, e comprimentos de onda muito curtos. Entre estes extremos de frequências, encontram-se as ondas de rádio, as microondas, a radiação infravermelha, a luz visível e a radiação ultravioleta.

As ondas electromagnéticas

A propagação da energia electromagnética faz-se através de ondas electromagnéticas. Estas são constituídas por duas entidades interdependentes entre si: o campo eléctrico, E, e o campo magnético, H, que se propagam perpendicularmente, periodicamente no tempo e no espaço. Não é possível observar directamente o campo eléctrico e o campo magnético, a não ser através de uma representação artificial. Estes campos evoluem no espaço como uma onda, daí a designação de “onda electromagnética”. Uma onda electromagnética pode ser criada por uma corrente eléctrica variável no tempo.

Radiações Electromagnéticas: o que são?



A radiação electromagnética ocorre naturalmente no Universo e, como tal, sempre esteve presente na Terra. O nosso Sol, por exemplo, é a fonte (natural) de radiação electromagnética mais intensa a que estamos expostos. Por outro lado, o crescimento tecnológico, as mudanças no comportamento social e nos hábitos de trabalho - próprios de uma sociedade em evolução - criaram um ambiente crescentemente exposto a outras fontes de radiação electromagnética.
Estas fontes foram criadas artificialmente pelo homem e são, por exemplo, as antenas dos sistemas de telecomunicações, as linhas de alta tensão, os aparelhos eléctricos, etc.
Assim, a luz visível, os raios X, as vulgarmente chamadas “ondas de rádio” e as microondas são formas possíveis de radiação electromagnética, correspondendo à propagação de energia pelo espaço a velocidades da ordem de 300 000 km/s, sem necessidade de suporte físico.