quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pipocas feitas por telemóveis?!?



Como o nosso grupo pôde comprovar, esses vídeos que toda a gente conhece, de transformar milho em pipocas, apenas através das radições emitidas pelos telmóveis quando realizamos uma chamada, não são reais.

Testámos isto com imensos telemóveis, como puderam ver no vídeo, ligando de uns para os outros, em simultâneo. Após vários minutos de espera, nada acontecera. O milho estava intacto.

O que acontece naqueles vídeos que pudemos observar na internet, é que, por baixo da mesa onde a experiência é realizada, é colocada uma placa de microondas. Essa placa é que fará com que seja possível fazer pipocas, e não apenas os telemóveis.

Benefícios e perigos dos computadores


Benefícios e perigos dos cabos e postes de alta tensão


Benefícios e perigos dos microondas


Benefícios e perigos dos telemóveis


Os nossos cartazes informativos




As nossas medições


Estas são algumas das nossas medições, ao nível do campo magnético. Como nos podemos aperceber, os níveis de radiação libertados pela máquina de levar roupa e pelo quadro eléctrico estão acima dos limites de segurança.
Assim,concluímos que são bastantes nocivos.

Limites de Segurança

O que são?

- Valores máximos permissíveis para os níveis de radiação absorvidos pelo corpo humano;

- Valores mínimos a partir dos quais começam a surgir efeitos biológicos adversos à saúde.




segunda-feira, 4 de maio de 2009

Efeitos biológicos da exposição à radiação de radiofrequência

Os efeitos biológicos ocorrem nas mais variadas situações, desencadeando diversos mecanismos de compensação do corpo humano, mas não sendo necessariamente prejudiciais para a saúde. Um efeito biológico é prejudicial à saúde quando causa alguma alteração detectável no bem-estar ou integridade dos indivíduos expostos.Para um tipo de radiação não-ionizante, como é a radiação electromagnética de radiofrequência, os efeitos biológicos conhecidos estão razoavelmente bem quantificados: traduzem-se essencialmente no aquecimento do tecido biológico e são por isso designados como “efeitos térmicos”. Quando o nível de aquecimento dos tecidos biológicos excede a capacidade natural de termo-regulação do organismo humano, podem ocorrer danos nesses mesmos tecidos. No entanto, como é conhecida de forma objectiva a relação entre a quantidade de energia de radiofrequência que é absorvida pelos diversos órgãos do corpo humano e a correspondente elevação de temperatura, foi possível estabelecer por organizações internacionais de saúde os valores limites para exposição segura à radiofrequência.

Radiações ionizantes ou não-ionizantes?


A matéria é formada por átomos, e por combinações de átomos chamadas moléculas. O processo pelo qual um átomo ou uma molécula perde um electrão designa-se por ionização. A ionização não ocorre de uma forma espontânea, isto é, para que ela ocorra é necessária a interacção da molécula ou do átomo com radiação caracterizada por fotões com níveis de energia altos. Os raios X e os raios gama são exemplos de radiação ionizante (capaz de causar ionização). Este tipo de radiação pode produzir alterações moleculares, que por sua vez podem causar danos no tecido biológico, incluindo efeitos a nível genético.
Os fotões associados à radiação de radiofrequência não têm energia suficiente para causar a ionização de átomos ou moléculas, pelo que a radiação de radiofrequência se diz não ionizante, tal como acontece com a luz visível, infravermelhos e outras formas de radiação electromagnética com frequência relativamente baixa. É muito importante não confundir os termos ionizante e não-ionizante, uma vez que os mecanismos de interacção com o corpo humano são bastante diferentes.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O espectro electromagnético



A figura representa uma larga gama de frequências e comprimentos de onda da radiação electromagnética: é o espectro electromagnético. Cada parte do espectro electromagnético tem aplicações que lhe estão associadas, que vão desde as linhas de alta tensão operando em 50 Hz, até aos raios X e raios gama que têm frequências muito altas, e comprimentos de onda muito curtos. Entre estes extremos de frequências, encontram-se as ondas de rádio, as microondas, a radiação infravermelha, a luz visível e a radiação ultravioleta.

As ondas electromagnéticas

A propagação da energia electromagnética faz-se através de ondas electromagnéticas. Estas são constituídas por duas entidades interdependentes entre si: o campo eléctrico, E, e o campo magnético, H, que se propagam perpendicularmente, periodicamente no tempo e no espaço. Não é possível observar directamente o campo eléctrico e o campo magnético, a não ser através de uma representação artificial. Estes campos evoluem no espaço como uma onda, daí a designação de “onda electromagnética”. Uma onda electromagnética pode ser criada por uma corrente eléctrica variável no tempo.

Radiações Electromagnéticas: o que são?



A radiação electromagnética ocorre naturalmente no Universo e, como tal, sempre esteve presente na Terra. O nosso Sol, por exemplo, é a fonte (natural) de radiação electromagnética mais intensa a que estamos expostos. Por outro lado, o crescimento tecnológico, as mudanças no comportamento social e nos hábitos de trabalho - próprios de uma sociedade em evolução - criaram um ambiente crescentemente exposto a outras fontes de radiação electromagnética.
Estas fontes foram criadas artificialmente pelo homem e são, por exemplo, as antenas dos sistemas de telecomunicações, as linhas de alta tensão, os aparelhos eléctricos, etc.
Assim, a luz visível, os raios X, as vulgarmente chamadas “ondas de rádio” e as microondas são formas possíveis de radiação electromagnética, correspondendo à propagação de energia pelo espaço a velocidades da ordem de 300 000 km/s, sem necessidade de suporte físico.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Projecto MEDEA


Introdução
MEDEA é o nome de uma figura da mitologia Grega universalmente divulgada pela tragédia homónima, escrita por Eurípides (480 BC-406 BC). Contudo, no presente contexto é o acrónimo para designar um projecto, dinamizado pela SPF, que será realizado por alunos de várias escolas secundárias do País e que visa medir o campo eléctrico e magnético no meio ambiente.


Objectivo
O projecto MEDEA visa medir os campos eléctricos e magnéticos de muito baixa frequência (0 a 300 Hz) que são produzidos por qualquer equipamento ou circuito eléctrico. Em particular, os alunos vão ser encorajados a efectuar medições destes campos na escola, no seu ambiente doméstico e na vizinhança de linhas de transporte de energia eléctrica. Para além disso serão encorajados a procurar informação cientificamente credível sobre os eventuais efeitos destes campos na saúde humana.


Implementação
As escolas participantes no MEDEA recebem um medidor de campo eléctrico e magnético que devem usar durante o desenvolvimento do projecto. A SPF tem dez equipamentos de medida o que significa que o MEDEA será desenvolvido em simultâneo por dez escolas. A SPF disponibilizará toda a informação necessária à implementação do projecto MEDEA. Nomeadamente, existirá o acesso a um site que permite a simulação de experiências de electromagnetismo, designado por "O Laboratório de Faraday". Na página MEDEA existe um mapa de Portugal sobre o qual vão ser colocados os nomes das escolas participantes. A cada um desses nomes estará associada uma ligação para uma página, criada pelos alunos da respectiva escola, que deverá conter os resultados das suas medições e os seus comentários. À escola que realizar o melhor trabalho, de cada grupo de dez participantes no projecto, a SPF atribuirá um prémio. Esta apreciação será feita por um júri nomeado pela SPF.


Coordenação
Augusto Barroso Maria José Ribeiro Gomes
Agradecimento
A SPF agradece o apoio da REN, Redes Energéticas Nacionais.

Área de Projecto CAIC

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, do 12º ano, do Colégio da Imaculada Conceição, o nosso grupo decidiu alertar as pessoas para os perigos das radiações electromagnéticas. Para isso candidatámo-nos ao Projecto MEDEA, a fim de mostrarmos às pessoas a intensidade das radições electromagnéticas às quais estão sujeitas.